Pelo menos dois prédios públicos já estão economizando na conta de energia com a conversão direta da luz do sol em eletricidade. As Escolas Municipais de Ensino Fundamental Padre Benno Mueller e Pedro Pauli já estão com as placas solares fotovoltaicas instaladas e gerando energia. Além desses, outros 25 pontos de alto consumo de energia elétrica, entre secretarias, escolas, parque de máquinas, captação e tratamento de água, vão receber o investimento de R$ 2.067.000,00.
Conforme o responsável pelo Departamento de Planejamento Urbano, Ismael Boesel, nas Escolas Municipais de Educação Infantil Raio de Luz, Sabor de Alegria, Vovô Adail e Moacir Pereira as placas também já estão instaladas e aguardando a liberação da RGE Distribuidora de Energia para o funcionamento. Após a instalação a concessionária tem prazo de duas semanas fazer a troca do relógio e a inclusão no sistema, para dar início a geração de energia.
A equipe da HCC Projetos Elétricos Ltda, da cidade de Ibirubá, realiza agora a instalação das placas na EMEI Dionéia. A empresa vencedora da licitação e responsável pela execução do projeto segue nas próximas semanas para a Estratégia de Saúde da Família de Vila Progresso e EMEFs Henrique Cândido Pritsch, Jacob Blész, Sagrado Coração, São Sebastião e EMEI Pingo de Gente. A previsão é de que as instalações sejam concluídas até abril.
O Prefeito Gilson Becker acompanha o projeto desde o início, ocorrido ainda em 2020. Ele ressalta que o investimento em energia nas escolas, repartições, serviços de saúde, ginásios, áreas administrativas e outros prédios públicos deve ser zerado dentro três a cinco anos. “A economia que vai sendo gerada na conta de luz já irá ajudar a pagar o empréstimo captado junto à Caixa para o investimento”, explica.
Hoje, a prefeitura tem um gasto de cerca R$ 230 mil mensais com energia elétrica, segundo o contador do município Marcos Ivan dos Santos. Ele esclarece que tecnologia das placas, que é uma fonte renovável, limpa e sustentável de energia, deve gerar uma redução de R$ 60 mil por mês, ou seja, 25% do que é gasto atualmente.