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Os homens vivem, em média, sete anos menos que as mulheres. O dado da Organização Mundial de Saúde – OMS, vem junto com um alerta: o sexo feminino busca mais informação e tem hábitos mais saudáveis.  Estudos sobre a saúde dos homens vêm ganhando destaque no cenário nacional devido às elevadas taxas de mortalidade e morbidade que afetam esse grupo. Assim como a baixa procura pelos serviços de atenção primária à saúde.

Este cenário pode ser minimizado ou controlado através de práticas cotidianas de promoção à saúde. No entanto, a inclusão participativa dos homens aparece como um desafio para o sistema público de saúde, uma vez que a não adesão dos homens às medidas de promoção e prevenção à saúde está enraizada ao estereótipo de masculinidade, que entende como uma expressão de fraqueza admitir uma doença. Quando acontece, procuram atenção especializada já com o problema instalado e se agravando.

Para reverter esse quadro, o Ministério da Saúde lançou, em agosto de 2009, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde dos Homens. A iniciativa surge com a finalidade de promover ações que contribuam para a realidade singular masculina, de modo a sensibilizar os homens para o reconhecimento de suas condições sociais e de saúde, desenvolvendo práticas cotidianas de prevenção e cuidados.

Em sintonia com esta política, o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica – NASF-AB, da Secretaria Municipal de Saúde, convida a população masculina de Vera Cruz para participar do Grupo de Saúde do Homem. “É um espaço aberto ao exercício de busca de orientação e informações acerca da saúde do homem de forma integral”, explica a responsável pelo grupo, profissional de Educação Física NASF/AB, Simony Fagundes.

Os encontros ocorrem todas às sextas-feiras, a partir das 15 horas, no Espaço Mamãe Criança. Podem participar adolescentes, adultos e idosos, mediante apresentação do cartão SUS. Entre os temas a serem abordados estão o uso racional de medicamentos, prevenção e tratamento de doenças crônicas, saúde bucal, tabagismo, vacinas, depressão, ansiedade, doenças sexualmente transmissíveis, saúde reprodutiva, álcool e drogas, ideação suicida, alimentação saudável, saúde mental, atividade física e saúde social.