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A Secretaria de Saúde de Vera Cruz altera o atendimento médico pediátrico oferecido no Espaço Mamãe Criança. O serviço especializado integra o Posto de Saúde Central. Desta forma, usuários que tem como referência outras Estratégias de Saúde da Família – ESFs precisam inicialmente passar por atendimento nessas unidades.

Segundo levantamento interno, em um mês foram atendidas 536 consultas, cerca de 30% foram utilizadas por pacientes de áreas de abrangência das ESFs. As unidades de Vila Progresso e do Bairro Arco-íris, possuem médicos de família preparados para atender todos pacientes de diferentes faixas etárias e cuidados como: saúde da mulher, da criança, do adolescente e do idoso.

Há cerca de três anos, o Posto de Saúde Central passou por organização semelhante. À época passou a ser exigido dos pacientes de ESFs encaminhamento prévio para referência e contra-referência ou contato telefônico de profissional técnico para efetivar consulta médica. O mesmo processo de reorganização de fluxo de atendimento ocorre agora no Espaço Mamãe Criança.

Na prática, usuários de ESFs ficam impossibilitados de retirar ficha para consulta com pediatra sem que tenham sido encaminhados, com documento de referência e contra-referência com informações pertinentes do paciente por parte do médico da ESF ou enfermeira responsável e contato telefônico entre profissionais.

As áreas sem cobertura de ESF e, portanto, sem acesso a médico da família, poderão seguir buscando atendimento nas Unidades Básicas de Saúde mais próximas: Posto de Saúde Central, Espaço Mamãe Criança e Unidades Básicas de Saúde de Ferraz, Linha Henrique D’Ávila e Linha Andréas. Em breve, o Município terá a cobertura de ESFs ampliada. A habilitação da unidade de Linha Henrique D’Ávila foi publicada no último dia 21.

Para a Secretária de Saúde, Liseana Flores, o acompanhamento com o médico da Estratégia de Saúde da Família é de extrema importância. “A interação com a família agrega facilidades para o encontro clínico. Os médicos reconhecem a importância da participação nesse cuidado, sobretudo nos casos de doenças crônicas e no atendimento às crianças. Assim, as pessoas da família podem dar apoio e incentivo no tratamento, servindo de fonte de informação e fortalecendo o vínculo com o paciente, o que ajuda o médico no tratamento e no cuidado qualificado e resolutivo”, sublinha a líder da pasta.