Proprietários de equinos receberão serviço veterinário sem custo para a coleta de material
A fim de auxiliar no incentivo aos proprietários de equinos no município de Vera Cruz, a Prefeitura Municipal através da Secretaria de Desenvolvimento Rural está investindo no controle de doenças infectocontagiosas e do mormo. O mormo, doença considerada de difícil controle não tem tratamento e é letal para os animais e para as pessoas. Mesmo assim, o risco de uma epidemia é considerado baixo se houver o controle, realizado por meio da apresentação de exames negativos para a doença.
Desta forma, o executivo municipal irá auxiliar na prestação de serviço de coleta de material através do médico veterinário gratuitamente, sendo que o restante do procedimento, como o material utilizado, envio e pagamento do exame fica por conta do proprietário. Os interessados devem residir no município ou ter os animais registrados na Inspetoria Veterinária. O contato deve ser feito na Secretaria de Desenvolvimento Rural ou diretamente com o veterinário, Matheus Landesvatter pelo telefone 9961-3468, com pré-agendamento de no mínimo 15 dias, uma vez que serão realizadas dez coletas por vez. A coleta será realizada a partir de março, todas as segundas e terças-feiras, das 8h30 às 11h30.
A reunião para as tratativas de liberação do auxílio ocorreu na manhã desta sexta-feira, 12. Estiveram presentes os secretários das pastas da Agricultura e de Cultura e Turismo, Alcindo Iser e Antonio Woyciekoski, respectivamente, além do veterinário municipal, Matheus Landesvatter e do presidente da Associação dos Tradicionalistas Vera-cruzenses (ATV), Volmir Iser. A orientação é que sejam realizados os eventos tradicionalistas com o devido cumprimento da norma que obriga a realização do exame nos animais. Cada CTG receberá um regulamento normativo para a realização dos procedimentos.
O Mormo
É uma doença infecciosa que acomete, principalmente, os equinos. Ela não tem vacina, nem tratamento, e é causada pela bactéria Burkholderia mallei que é rapidamente inativada pelo calor, raios solares diretos e por desinfetantes comuns como hipoclorito de sódio. Sua sobrevivência pode ser prolongada em ambientes molhados e úmidos. A doença é transmitida pelo contato com o material infectante, tanto diretamente com secreções do doente, quanto indiretamente por meio de bebedouros, comedouros ou equipamentos contaminados.