Devido as quedas bruscas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o poder Executivo de Vera Cruz estuda a adoção do turno único para fechar as contas do exercício de 2014. A parcela depositada pelo Governo Federal, referente ao último mês, teve a redução de R$ 87 mil e a contabilidade da Prefeitura teme o seguimento das incertezas financeiras. A prefeita Rosane Petry (PP) estuda a exoneração de Cargos de Confiança, redução de Funções Gratificadas e demissões no primeiro escalão.
Entre as medidas de contenção tomadas pela chefe do Executivo está o corte de horas extras, economia permanente com telefonia e a contenção de recursos livres empregados em viagens e cursos profissionalizantes. Toda e qualquer despesa com publicidade, repasses para entidades e organização de eventos, igualmente, está suspensa – desse modo, justifica-se a programação enxuta dos festejos de Natal. “As finanças da Prefeitura são administradas com rigor, cautela e responsabilidade. As nossas ações respeitam o limite financeiro sempre, mas o entrave é que a União não tem cumprindo com suas obrigações”, desabafa.
Rosane reitera as obrigações assumidas pelo Município na contrapartida de obras relevantes como de saneamento e reparos de infraestrutura necessários na cidade e no interior. “Precisamos fazer o conserto do asfalto de Linha Andréas e não podemos interromper a manutenção das vias urbanas e rurais. São compromissos assumidos com a comunidade”, esclarece. O turno único pode iniciar em novembro e a pauta já foi debatida entre os líderes partidários que integram a base governista.