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NOV
20
20 NOV 2015
GABINETE DO PREFEITO
Projeto Protetor das Águas entra em nova fase
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Novas ações foram anunciadas nesta quarta-feira, 18 de novembro, em evento com patrocinadores, apoiadores, imprensa e produtores rurais envolvidos


Depois de cinco anos de experiência, o Projeto Protetor das Águas terá seu ciclo inicial encerrado com a comprovação da eficiência do Pagamento por Serviços ambientais (PSA) na recuperação e preservação do meio ambiente. A reconstituição da vegetação em áreas cercadas e a consequente melhora na qualidade e quantidade da água são alguns dos benefícios obtidos. Em execução desde 2011, a proposta inovadora de PSA envolveu produtores rurais da Sub-Bacia do Arroio Andréas, em Vera Cruz (RS), que se tornaram protetores de nascentes e passaram a ser recompensados financeiramente por isso.

Agora, a iniciativa receberá incremento com a participação de novos parceiros e terá seu escopo ampliado, com a inclusão de ações de conservação do solo, fator que impacta diretamente na qualidade da água. Os detalhes sobre as novas atividades foram apresentados na tarde desta quarta-feira, 18 de novembro, no Salão da Comunidade Santa Teresa, em Vera Cruz, quando também ocorreu o pagamento da quinta parcela aos 62 proprietários de área rurais que fazem parte do projeto.

Entre as autoridades presentes estaava a prefeita de Vera Cruz, Rosane Petry; a diretora da Fundación Altadis (entidade pertencente à empresa britânica Imperial Tobacco), Inés Cassin; a analista ambiental da Agência Nacional de Águas (ANA), Vera Nascimento;  e o presidente da Universal Leaf Tabacos (ULT), Cesar Augusto Bünecker; além de representantes da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e das entidades apoiadoras: Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Sindicato Interestadual da Indústria de Tabaco (Sinditabaco) e do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo (Comitê Pardo).

Diversas novidades relacionadas ao incremento das atividades se tornarão possíveis graças ao aporte de recursos públicos de R$ 650 mil, conseguidos através de projeto da prefeitura de Vera Cruz junto à Agência Nacional de Águas. “A aprovação desse projeto junto à ANA só foi possível por causa do Protetor das Águas, pois a existência de PSA é pré-requisito para obter recursos da ANA”, explica a gerente de Assuntos Corporativos da Universal Leaf Tabacos, Nelza Lau, uma das gestoras do projeto piloto.

Nesta quarta-feira também foi apresentada a avaliação dos principais aspectos observados nos cinco anos de experiência conduzida pela equipe do professor da Unisc Dionei Minuzzi Delevatti e técnicos da Universal Leaf. Além do PSA, com os recursos do projeto foram implementadas diversas ações, como a instalação de uma Estação Hidrológica, próximo ao ponto de captação do Arroio Andreas, responsável por leituras diárias de dados de precipitação e vazão, construção de obras de proteção de nascentes em cinco propriedades rurais, construção de mais de 20 mil metros de cerca para proteção de áreas ripárias, monitoramento de parâmetros físico-químicos e biológicos da água através de coletas mensais e realização de trabalhos de educação ambiental. Durante o andamento do projeto, houve ainda a aprovação de lei municipal concedendo isenção da tarifa mínima de água aos produtores integrados à iniciativa. Para Gilson Becker, coordenador da Estação de Tratamento de Água-ETA de Vera Cruz, ”a isenção da tarifa de água é uma evidencia de que o Município reconhece e incentiva as ações desenvolvidas pelo projeto”. Na avaliação de Becker a preservação ambiental, incremento de áreas preservadas, diminuição da erosão e do assoreamento do Arroio Andréas proporcionadas ao longo dos cinco anos do projeto, “vem contribuindo significativamente para a redução do uso de produtos químicos no tratamento da água, aumento da vazão do manancial além da melhoria da qualidade da água distribuída, beneficiando os usuários e a comunidade em geral”.

QUALIDADE DA ÁGUA

A melhora da qualidade da água do Arroio Andréas é um dos aspectos que evidencia o sucesso do Protetor das Águas. Levando em conta os parâmetro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), as análises laboratoriais mostraram evolução muito positiva. Por exemplo, as classes de uso 1 e 2, correspondentes a classes de água de boa qualidade, tiveram um aumento significativo, passando de 43,8% em 2012, para 70,5% em 2013 e para 75,84% em 2014. Já no caso das classes 3 e 4, menos nobres, que representavam 56% do total no início do projeto, tiveram redução para 24,16%, em 2014, após implantação da maioria das ações de proteção previstas no projeto. 

Fonte: Nelza Lau